domingo, 28 de fevereiro de 2010

Não será nossa
A Balada da Inocência.

Viemos nus e desfeitos
encravados em dor
entre fúrias

E atacámo-nos.
Sem choro
Sem riso
Sem grito

descontroladamente sem nada

até nos esgotarmos
até sermos outros.

Nunca será nossa
A Balada da Inocência.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Quero esconder o que não te digo
num poema
assim, cantado à primeira
num post-it sem rimas.
Disparatado.


que este poema
é o nosso
e não quer palavras.

Como tu sabes.